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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Música, Games e Filmes você só vê aquí, na PlayTV! Ah-ah!

Vocês se lembram da Rede 21? Pois é, em 2006, ela passou a ser a PlayTV. Acompanhe a história da emissora:

Transmissão por satélite

Entre os dias 30 de março e 28 de maio de 2007, a emissora esteve presente na freqüência 1240MHz horizontal do satélite Brasilsat B4(hoje usada em um canal evangélico (Star One C2), anteriormente usado para a transmissão da TV Jockey. O canal passou a ser transmitido em duas frequências na primeira e também já era transmitido na freqüência 4087 horizontal do satélite Brasilsat B3 (Brasilsat B4). A frequência onde a PlayTV esteve no satélite Brasilsat B4 (Star One C2) passou a ser usada para a exibição de informeciais, embora a frequência continue sendo da emissora.

No dia 8 de julho, a "Rede 21", voltou a ser exibida no sistema analógico a partir das 15h00min às 00h00min.

Fim das transmissões

No dia 7 de julho de 2008, a Rede 21 voltou ao ar depois da quebra de contrato entre o Grupo Bandeirantes e a Gamecorp, que tem como donos o Grupo Oi — antiga "Telemar" — e Fábio Luís Lula da Silva.

A parceria deveria ser de dez anos, porém, o Grupo Bandeirantes não satisfeito com o canal decidiu não renovar o contrato com a empresa criadora dos programa exibidos na PlayTV, assim ficou como certo o fim da PlayTV e a volta da "Rede 21", que substituiu a programação do canal na frequencia 21 VHF de São Paulo. Assim o canal funcionava somente via streaming de internet.

Reinicio das transmissões

No dia 11 de novembro de 2008, o canal passou a ser de assinatura, ocupando o canal 86 da SKY Brasil. O canal anuncia que será transmitido também pela tv a cabo NET da cidade de Brasília a partir do dia 1º de dezembro.

Programas

  • "Cine Play", o programa traz estréias de filmes, lançamentos em DVD, entrevistas exclusivas de grandes atores e diretores, festivais, sets de filmagens e muito mais. Apresentado por Lynn Court.
  • "Combo - Fala + Joga", músicos, artistas, celebridades e todo mundo que tem algo a dizer se arrisca numa partida de videogame enquanto bate um papo com a apresentadora Bianca.
  • "Combo Clássicos", as entrevistas que fizeram história no programa, especialmente selecionadas. Apresentado por Luiza Gottschalk e Luciano Amaral.
  • "After Hours",das 4h às 7h, artistas como Primal Scream, Kaiser Chiefs, Rolling Stones, Queen, Vanguart e muitos outros vão invadir a tela da Play TV.
  • "Baldas",sábados e domingos, às 22:00, o espaço são a Balada, uma seleção de clipes “dançantes” para animar sua festa em casa. De Justin Timberlake a Shakira, passando por Jamiroquai e Michael Jackson.
  • "Café com Leite", das 9h ao meio-dia, os sucessos que já se tornaram verdadeiros clássicos do século XXI. Para rever clipes musicais de artistas como 50 Cent, Linkin Park, Green Day ou Red Hot Chili Peppers.
  • "Coquetel", da 1h30 às 2h30. Atualidades, clássicos do pop e do rock e pérolas da música alternativa convivem em perfeita harmonia. Uma seleção que mistura The Police e Arctic Monkeys, Marcelo D2 e Legião Urbana.
  • "Esquenta", das 22h às 23h30, uma seleção de clipes com os músicas para o público jovem e adulto. De Britney Spears e Rihanna a Amy Winehouse, Coldplay e Vanessa da Mata.
  • "Lounge", sábados e domingos, às 01:30. Clipes leves e com foco em eventos sociais.
  • "Matinê", das 14h30 às 17h e das 17h30 às 19h, os sucessos do momento, além de novidades do mundo pop.
  • "Game TV", Videoclipes exclusivos misturando imagens de games a sucessos, clássicos e novidades do pop e do rock.
  • "Playlist", Os artistas preferidos da audiência assumem a programação e escolhem os clipes que eles querem assistir na Play TV.
  • "Vale 10", Os dez videoclipes mais votados pelos telespectadores são exibidos. Apresentado por Tatiana Dumenti.
  • "Vale 20", no fim de semana, Tatiana Dumenti apresenta o Vale 20, com os clipes que mais frequentam a programação. No sábado tem o Volume 1, do 20º ao 11º lugares. E no domingo, o Volume 2, com os dez mais da semana.
  • "Pop Up", entrevistas e notícias são exibidos em um drops durante a programação.
  • "Mok", :É um programa que fala basicamente de game, tecnologia e de tudo o que rola na internet.Apresentação Luciano Amaral,sempre as 20:45hs.

Caso Gamecorp

Polêmica

Segundo reportagens da Veja, a PlayTV e a Gamecorp são alguns dos empreendimentos de Fábio Luís Lula da Silva, mais conhecido como Lulinha, filho do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda de acordo com a publicação, Lulinha teve um grande incremento patrimonial com estas duas empresas nos últimos anos.

A direção da Rede Bandeirantes não gostou do conteúdo da segunda matéria sobre o acordo com a Gamecorp, publicada após as eleições presidenciais de 2006, e decidiu processar a Editora Abril, dona do semanário. Além disso, as redes Band e BandNews veicularam uma série de reportagens sobre os sócios estrangeiros da Abril (entre eles a americana Viacom, dona da MTV, e a sul-africana Naspers) e supostos negócios escusos da Abril feitos durante a ditadura militar, entre eles a construção de hotéis da cadeia Quatro Rodas na Região Nordeste.

De acordo com as matérias da Band, "a Abril fez ataques em função de uma política concorrencial de mercado" (sobre as freqüentes derrotas da MTV para a PlayTV nas medições do Ibope do horário nobre à ocasião na Grande São Paulo) e foi "contra a parceria de empresas nacionais".

Entre 16 e 17 de abril de 2007, o Jornal da Band veiculou mais duas matérias sobre a venda da empresa da família Civita para o conglomerado sul-africano, apontado por entidades de direitos humanos como porta-voz do regime de apartheid que vigorou naquele país até o início da década de 1990. Uma das empresas envolvidas no negócio, a Curundéia, não é reconhecida pelas autoridades brasileiras e nem tem endereço fixo, apesar de a reportagem da Band ter investigado vários endereços. Em um deles, o número indicado simplesmente não existe. O Ministério da Justiça e a Receita Federal do Brasil também passaram a investigar o acordo Abril-Naspers.

"Contrato Sigiloso"

Segundo matérias da Folha de São Paulo (também reproduzidas pela Folha Online), um contrato sigiloso firmado em abril de 2006 pela Rede 21 Comunicações Ltda, do Grupo Bandeirantes de Comunicação, e a Gamecorp, que produz programas sobre games e conteúdo para celular, compartilham o faturamento líquido obtido com verbas do governo federal em anúncios veiculados pela PlayTV, inclusive os de interesse da Presidência da República.

O acordo, um instrumento particular, prevê que os sócios venderão propaganda a órgãos públicos e privados e determina a divisão em partes iguais de faturamento mínimo estimado em R$ 5,2 milhões neste ano, e em R$ 12,6 milhões em 2007.

Pelos documentos apresentados pela Rede 21, a maior parte dessas receitas virá do setor privado. De janeiro a setembro deste ano, o Grupo Bandeirantes teve uma receita de R$ 25,5 milhões do governo federal (da qual R$ 597 mil foram registrados para a Rede 21).

O juiz Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível do Fórum de Pinheiros (São Paulo), recusou em novembro de 2006, pleito do advogado da Rede 21, Walter Vieira Ceneviva, para que o contrato fosse mantido nos autos em envelope lacrado: "Convém ao interesse público que o contrato seja regido pelo princípio da publicidade porque um dos contratantes é filho do presidente da República e, em tese e sempre em tese, sem qualquer pré-julgamento por parte deste Juízo, fazem-lhe acusações de uso inadequado de verbas públicas", decidiu Bonvicino, em despacho. Ao indeferir o pedido, o magistrado afirmou: "Estabelece o artigo 37 da Constituição Federal que os atos da administração pública são regidos pelos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência e publicidade".

Erros jornalísticos no "caso Gamecorp"

A publicação desse documento pela Veja foi o fato gerador do processo movido pela Band contra a Editora Abril, ora em andamento. Em dezembro, a empresa perdeu direito de resposta a uma coluna de Diogo Mainardi sobre o assunto. No mesmo mês, o então ombudsman da publicação, Marcelo Beraba, escreveu em sua coluna dominical que "a Folha errou ao divulgar os documentos sigilosos do acordo Band-Gamecorp".


Fonte: Wikipédia.