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terça-feira, 7 de outubro de 2008

Como Gaari virou Gaara? - Prof. Elézio


Prof. Elézio mostra como Garii virou Gaara
Garii foi o 1o Gari do mundo. Coletava poeira para ganhar dinheiro do seu mestre. Mas suas poeiras diziam par que ele as domasse. Foi uma baita maluquiçe, mas, forcando-se(até cagar), Garii virou Gaara. - Elézio
Dixonárius
Garí: Catador de poeira
Gára: Domador de poeira

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Olhe bem, preste atenção - 2



- Em 1987, Hans Donner criou uma nova abertura para o Fantástico. As imagens computadorizadas deram lugar a cenários que representavam os elementos básicos da natureza – ar, terra, água e fogo – e os primeiros habitantes da Terra, interpretados pelos integrantes do Ballet do Terceiro Mundo, um grupo de dança comandado pelo coreógrafo e bailarino Ciro Barcelos, e por modelos contratadas pela TV Globo.
- Na primeira cena da nova abertura, a modelo Isadora Ribeiro e Ciro Barcelos emergiam lentamente das águas do lago Mono Lake, na Califórnia. Nas cenas seguintes, os bailarinos – entre eles Andréa Mognon e Kátia Bronstein – eram mostrados dançando em cima das montanhas da Escócia, em geleiras no Alasca, numa caverna na Turquia, nas dunas do deserto do Saara e sobre os rochedos do Grand Canyon, nos Estados Unidos. Na cena final, a câmera sobrevoava a Floresta Amazônica, subia aos céus e chegava ao espaço, de onde focalizava a imagem do planeta Terra sendo envolto pelo logo do Fantástico.
- A abertura levou um ano para ser concebida e três meses para ser executada. Hans Donner resolveu recriar todos os cenários em galpões da TV Globo e nos estúdios da Herbert Richers. A cena do lago Mono Lake foi realizada usando um tanque de aproximadamente cinco metros de diâmetro. As dunas do Saara, o Grand Canyon e as montanhas escocesas foram reproduzidas em maquetes. O céu e o mar exibidos nas cenas foram filmados na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.
- Na época, a equipe de Hans Donner contava com Gustavo Garnier, designer; a figurinista Sylvia Trenker e o sul-africano Shawn Pritchard, responsável pela criação das maquetes. Hans conta que Shawn entrou no projeto por puro acaso. Shawn viajava pelo mundo a bordo de um veleiro quando decidiu vir ao Rio de Janeiro. Ancorou na Marina da Glória e viu uma das vinhetas de Hans Donner em uma televisão no barco ao lado. Procurou o designer se dizendo impressionado com o trabalho e lhe mostrou seu portifólio. O trabalho do sul-africano com maquetes era exatamente o que Hans Donner estava procurando, e ele foi contratado na hora.
- Mais tarde, quando as maquetes já estavam prontas, parecia ser impossível conseguir que as imagens dos bailarinos fossem posicionadas sobre elas de forma verossímil apenas com o uso do zoom das câmeras. Segundo Hans Donner, novamente a solução surgiu de forma inesperada: um jovem escandinavo estudante de design – admirador do seu trabalho desde que vira um especial sobre ele na televisão européia – estava no Brasil e, ao saber do dilema do ídolo, ligou para uma empresa na Inglaterra que tinha a tecnologia necessária para resolver o problema. Hans Donner viajou três dias depois para Londres e editou todo o material, com o auxílio de Richard Chrompton.